Entenda quais são os direitos dos empregados e empregadores em casos de greve de transporte público.
Trabalhadores das empresas de ônibus da cidade de São Paulo haviam anunciado uma greve para a última (7), mas o ato foi suspenso após negociação com o Sindicato dos Motoristas.
O ato envolveria a paralisação de cerca de 60 mil motoristas, cobradores, mecânicos entre outros profissionais que pedem reajuste de salários e benefícios.
Geralmente, a interrupção do serviço impacta diversos profissionais que costumam encontrar dificuldades para chegar ao trabalho em dias de greve. Veja o que consta na legislação trabalhista quando esses casos ocorrem.
Greve e a legislação trabalhista
A legislação trabalhista não prevê justificativa de falta em casos de greve. Ou seja, normalmente, a falta pode sim ser descontada do salário do empregado.
Ou seja, ainda que a paralisação dificulte a chegada do trabalhador ao seu posto de trabalho, ele deve procurar opções para conseguir se locomover.
O ideal é que a empresa ofereça alternativas para que o empregado chegue ao trabalho. Uma opção é arcar com eventuais gastos que os funcionários tenham para chegar ao local de trabalho, como estacionamento e combustível para os que vão de carro; pagamento de táxi ou Uber; fretar um transporte alternativo; ou ajudá-los na organização de grupos de carona de acordo com a região onde moram.
Ou ainda, a empresa poderá pedir para que o empregado trabalhe de casa ou compense as horas não trabalhadas em outros dias.
Vale ressaltar que é sempre importante observar as orientações do sindicato da categoria de cada trabalhador.
Fonte: contabeis.com.br
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